segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Essa não é uma história de amor


http://temavercomigo.files.wordpress.com/2009/11/500.jpg


É de conhecimento universal a lazeira que bate no homem quando ele está apaixonado.

E é isso que acontece com Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) em “500 Dias com Ela” ((500) Days of Summer). Tom trabalha escrevendo cartões postais comemorativos numa grande empresa do ramo. Summer Finn (Zooey Deschanel) acaba de ser contratada como secretária do chefe de Tom. No elevador, Tom escuta There Is a Light That Never Goes Out do The Smiths, ao lado dele está Summer. Ao ouvir a música que saia do headphone de Tom, Summer diz: “-I love The Smiths”. Tom retira o fone e solta um “-Sorry?”. Summer repete a sua ultima fala e acrescenta dizendo que ele tem um bom gosto para música. Tom pergunta novamente se ela gosta de The Smiths, ela diz que sim e cantarola: “To die by your side is such a heavenly way to die.” - “Morrer ao seu lado é uma forma divina de morrer...”. E assim tem início o primeiro dia de Tom com Summer. E não... Essa não é uma história de amor.


http://musicpills.com.br/wp-content/uploads/2009/08/summer.jpg


Marc Webb é o diretor deste filme. Com grande experiência na área de videoclipes (que podem ser conferidos em seu site), Marc constrói “500 Dias com Ela” como quem monta um quebra-cabeças desordenado. Os 500 dias que Tom passa ao lado de Summer são mostrados de forma completamente anacrônica, numa tentativa de procurar onde tudo teria começado a dar errado. Uma vez que ele a ama, mas ela não.


http://dialogofashion.files.wordpress.com/2009/08/500_days_of_summer07.jpg



6 comentários:

  1. Como assim, não é uma história de amor só porque os dois não tiveram um final feliz conjunto?

    ResponderExcluir
  2. Digamos que a essa opinião não seja minha, o narrador no início do filme diz: "Essa não é uma história de amor"! E venhamos e convenhamos que o foco da história não é necessariamente no amor que existe entre os dois. O amor é mais um pano de fundo para todo o sofrimento de Tom. Essa é a minha interpretação...

    ResponderExcluir
  3. Acho que retrata dois posicionamentos diferentes em relação ao que estavam vivendo. O foco é mesmo no sofrimento do Tom ou temos essa impressão porque ele é o personagem principal? No fim, ele mudou de alguma forma? Se sim, os contratempos do relacionamento anterior foram benéficos na mudança dele? Tantas questões que podemos discutir...mas talvez o foco desse filme não seja exatamente suscitar esse tipo de debate.

    Ah, se quiser checar o brasileiro "No meu lugar", em cartaz na sessão cult do cinemark, e discutir sobre o roteiro e demais questões, estou disposta, caro amigo.

    Um beijo!

    ResponderExcluir
  4. Em suma... É um filme gostoso de assistir, em todos os aspectos!
    .
    "No meu lugar" vai ficar em cartaz até quando? Pq eu ja comecei a trampar... Ou seja, só estou com tempo livro a noite! Mas você sabe que disposto eu sempre estou... Ok, quase sempre! :p
    .
    Beijos!

    ResponderExcluir
  5. Curti a forma que eles se encontraram!

    =D

    ResponderExcluir
  6. Realmente. Foi um tanto quanto... Interessante! :D

    ResponderExcluir