terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Onze e vinte e cinco


http://www.teclasap.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/05/comida.jpg

A agonia percorria seu corpo.
11:30
Duas horas depois ainda eram:
11:35
Não conseguia mais trabalhar direito.
11:40
O café ja não bastava.
11:45
Neurônios colidem com sucos gástricos.
11:50
Com toda força ele resisitia.
11:55
Depois de tanta agonia era:
12:00
Meio-dia, e o relogio marcava:
FO:ME

8 comentários:

  1. 11:30 meu estomago já está comendo suas proprias paredes...

    texto xou!

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  2. Isso reflete a vida de todo mundo, exatamente............. agora!

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  3. Minimalismo poético. Refinamento da realidade. Com bom-humor o poeta nos oferece palavras naturais, necessárias. No meio delas, números, horas. Quando a vida vira poesia.

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  4. esse texto eh pra mim, soh pode! kkkkk...passo por essa agonia todo dia!

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  5. Você tem um quê do quê eu não sei nesses escritos. Muito bom! Parabéns

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