Domingueira. Segundo dia do Festival DoSol 2009. Prevalecem as bandas mais "vitaminadas" - se é que vocês me entendem. Cheguei as 17 horas e o Nervo Chaos tinha acabado de subir no palco do DoSol avisando que "Deus não estava alí", como não curti muito o som, logo logo eu também não estaria.
Antes ja tinham tocado os cabra macho do tipo coçasacocospenochão do Dr. Carnage, depois do show dos caras foi preciso chamar o pessoal do I.T.E.P. e em seguida veio o punk rock bubblegum do Fliperama.
Depois do Nervo Chaos, vieram os tiozinhos do Deadly Fate pra quem gosta de power rock melódico com guitarras firulentas e vocais agudaiados.
Acabei não assistindo o show do Distro, o que hoje esta me rendendo uma especie de arrependimento diante das ótimas resenhas que tenho lido referentes ao show dos caras.
Os noruegueses do Pulverhund até que tentaram fazer um show bacana, mas nem o ar tupiniquim trazida pelo baterista brasileiro animou a turma presente que tava a a fim mesmo era de uma roda de polga. Particularmente eu gostei muito do som dos caras. Mas acho que se eles tivessem tocado no sábado, o show teria fluido bem melhor e o pública teria participado bem mais. Eles eram os caras certos no dia errado.
Não assisti ao show dos potiguares do Comando Etílico. A brutalidade começou a comer solta quando os cariocas do Confronto entraram no palco do Armazém Hall. A banda era uma das mais esperadas pela turma da polga, mosh pit & Cia. Até eu que ando bem recatado, voltei aos meus 14 anos e me acabei nas rodas de polga - e de brinde ganhei um torcicolo filhadamãe. Donos de uma filosofia controversa e confusa, os rapazes do Confronto falavam constantemente em "resistência", "luta", "seus inimigos estão lá fora", mas nunca ficava claro contra o quê ou quem ele estava se revoltando. Ah! E sem esquecer do célebre momento em que depois de cantar algumas "belas canções" falando sobre amor, respeito e tudo o mais. Ele olha pra a platéia, dividi-a ao meio e promove um "War of Death", ou seja, o pessoal da esquerda contra o pessoal da direita, e ele dizendo que queria vêr a destruição... interessante. Lá pelas tantas, o vocalista Felipe Chehuan convida Paulo Sequela - vocalista do I.T.E.P. e fã declarado da banda Straight Edge - para cantar uma música com eles, Sequela quase se desfez em lágrimas.
Depois do Confronto, vieram os garotos do Calistoga. Show muito bom, agitado, e finalizado com os clássicos noises. Definitivamente uma das bandas natalenses de maior destaque no cenário roquenrôu.
Lá pelas 20:30, foi a vez de "Arrudiar" ao som da nordestinidade punkrock do Devotos. Foi um belo show com clássicos antológicos da banda "lá do Alto Zé do Pinho".
A goiana Mugo foi uma das bandas mais interessantes da noite, sendo prejudicada pelo pouco público presente no DoSol - a maioria do pessoal ficou pelo Armazém esperando o The Exploited subi ao palco. A banda goiana tem uma sonoridade bem trabalhada, estilo bandas gringas de metalcore, e ja possui até videoclip na MTV. Bacana mesmo.
A cuspideira começou antes mesmo das 22:00. Quando o The Exploited subiu ao palco trazendo sua metralhadora ensandecidade de cuspes, Wattie Buchan. O som foi pesado, a polga foi insana e pelo menos a minha volta pra casa foi mais tranquila do que no sábado, com direito a um açaí de leve pra repor as energias.
Fotos: Fabio Farias (para a Revista Catorze) e Juliana Cortês (para o portal Rock Potiguar)
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PS: Mais o Festival DoSol 2009 ainda não acabou. A fase "música contemporânea" começa no dia 19 e vai até o dia 22 de novembro. Com os seguintes shows na Casa Da Ribeira:
QUINTA-FEIRA – 19 DE NOVEMBRO
PROJETO TRINCA (RN)
VISITANTES (SP)
AUTOMATICS (RN)
SEXTA-FEIRA – 20 DE NOVEMBRO
EU SEREI A HIENA (SP)
CAMARONES ORQUESTRA GUITARRÍSTICA (RN)
A BANDA DE JOSEPH TOURTON (PE)
SÁBADO - 21 DE NOVEMBRO
SEUZÉ (RN)
EXPERIÊNCIA ÁPYUS (RN)
MACAXEIRA JAZZ (RN)
DOMINGO - DIA 22 DE NOVEMBRO
SIMONA TALMA (RN)
L.A.B. (RS)
ONOFFRE (RN)
SIMONA TALMA (RN)
L.A.B. (RS)
ONOFFRE (RN)
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