"Manage à trois", foto retirada do meu Flickr!
Meu amor
Nossa relação já se estende por muitos anos. Assim que eu te vi, te descobri. Foi algo mágico... Jamais consegui te deixar! Mas também sou sincero em dizer, que jamais consegui te amar... Não como deveria, não como gostaria!
Vejo a tua beleza, que me fascina, me hipnotiza... Mas fazes dela tua fonte de renda, se prostituindo, se vendendo. Eu te amo, ainda que seja uma prostituta, eu te amo!
Quando entenderás que eu sinto a tua falta. Estás tão próxima a mim, mas nem se quer eu te vejo, nem ao menos em meus pensamentos. Nosso amor já havia sido profetizado. Você é minha, e eu sou seu!
Juro que não desejo outra... Não terei prazer em te trair, mas tu não me deixas escolhas. Jamais você retribuiu todo amor que eu te dei, todas as brigas que comprei por ti, todos os socos que levei por ti.
INGRATA! Minha doce e amada... INGRATA!
Frequentemente vejo-a passando mal, vomitando pelos becos escuros do teu passado, e pelas avenidas esburacadas do teu presente! Frequentemente a vejo...
Nos sinais, nas calçadas, nos lixões.
Jamais alguém soube do profundo amor que tenho por ti.
Por mais que seja um amor puro, sem interesses, me envergonho de amar-te.
Amas quem te USA, e usas quem te ama!
Despeço-me de ti, sabendo que jamais a terei em meus braços, jamais me deliciarei com os teus beijos, ao som das inúmeras músicas feitas pra ti, cantadas pelos teus amantes, que dos quais jamais tive ciúmes.
Permita-me que te ame, seja aquela dos meus sonhos, das bocas dos poetas, das telas dos pintores.
Amo te, minha bela, minha prostituta, minha ingrata, minha assassina... Sou filho deste solo, e comigo jamais foste gentil, mas mesmo assim te amo... PÁTRIA AMADA BRASIL!
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Escrevi esse texto em 4 de março de 2008 com o título "Carta de um relacionamento". Resolvi ressuscitá-lo tanto pela falta de tempo para escrever algo melhor, quanto pela cheiro de política no ar...
Nossa relação já se estende por muitos anos. Assim que eu te vi, te descobri. Foi algo mágico... Jamais consegui te deixar! Mas também sou sincero em dizer, que jamais consegui te amar... Não como deveria, não como gostaria!
Vejo a tua beleza, que me fascina, me hipnotiza... Mas fazes dela tua fonte de renda, se prostituindo, se vendendo. Eu te amo, ainda que seja uma prostituta, eu te amo!
Quando entenderás que eu sinto a tua falta. Estás tão próxima a mim, mas nem se quer eu te vejo, nem ao menos em meus pensamentos. Nosso amor já havia sido profetizado. Você é minha, e eu sou seu!
Juro que não desejo outra... Não terei prazer em te trair, mas tu não me deixas escolhas. Jamais você retribuiu todo amor que eu te dei, todas as brigas que comprei por ti, todos os socos que levei por ti.
INGRATA! Minha doce e amada... INGRATA!
Frequentemente vejo-a passando mal, vomitando pelos becos escuros do teu passado, e pelas avenidas esburacadas do teu presente! Frequentemente a vejo...
Nos sinais, nas calçadas, nos lixões.
Jamais alguém soube do profundo amor que tenho por ti.
Por mais que seja um amor puro, sem interesses, me envergonho de amar-te.
Amas quem te USA, e usas quem te ama!
Despeço-me de ti, sabendo que jamais a terei em meus braços, jamais me deliciarei com os teus beijos, ao som das inúmeras músicas feitas pra ti, cantadas pelos teus amantes, que dos quais jamais tive ciúmes.
Permita-me que te ame, seja aquela dos meus sonhos, das bocas dos poetas, das telas dos pintores.
Amo te, minha bela, minha prostituta, minha ingrata, minha assassina... Sou filho deste solo, e comigo jamais foste gentil, mas mesmo assim te amo... PÁTRIA AMADA BRASIL!
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Escrevi esse texto em 4 de março de 2008 com o título "Carta de um relacionamento". Resolvi ressuscitá-lo tanto pela falta de tempo para escrever algo melhor, quanto pela cheiro de política no ar...
Rox d+... paguei um pau pra essa puta... err digo, pátria... e seu texto ;p
ResponderExcluirBilhete para minha Pátria
ResponderExcluirOk, já que é pra discutir relação em público e lavar roupa suja na frente de casa aproveito pra dizer que nunca amei você tanto assim minha Puta, digo minha Pátria. Sempre fingi não saber que você se vendia, me traia, me deixava oco no chão. Estamos quites, portanto. Desejo ainda que seja muito feliz sem este que tanto lhe amou. Darei um jeito também de ser feliz sem você. Nos encontraremos um dia, talvez, na próxima Copa, e fingiremos que não nos conhecemos até o primeiro gol, depois cada um pro seu lado. Acabou, pronto.
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Povo Brasileiro