sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Plastic Life



O artista francês Vincent Bousserez utiliza bonecos de plástico em miniatura para reproduzir cenas da vida cotidiana. O fotógrafo e designer gráfico diz que teve a ideia de 'Plastic Life' ('Vida Plástica', em tradução livre) depois de se encantar com uma loja de miniaturas.



Tiradas em 'close', as fotos 'eliminam a distância entre o olho do espectador e a cena que ele descobre', descreve o artista. 'Ele entra em um mundo estranhamente similar ao dele e diferente ao mesmo tempo'.



Para ele, 'cada foto se torna um roteiro poético e bem-humorado que pode ser interpretado como a denúncia dos vícios de nosso tempo'.



Bousserez diz que cria suas fotos espontaneamente. O artista carrega sempre consigo os bonequinhos em miniatura. 'Quando estou em algum lugar e vejo algo ao redor, a inspiração vem naturalmente', conta. Ao criar, ele se compara com 'uma criança'.



'É espontâneo, natural, baseado no humor. Não quero pensar muito e elaborar algo muito profundo. Prefiro deixar minha imaginação fluir, e quando uma cena humorística me vem à mente, eu não hesito, não espero, torno-a real!'



Hoje diretor de uma agência de propaganda, o parisiense nascido em 1973 diz que 'fotografia e design gráfico pessoal têm um grande espaço na minha vida' e que, 'se não tivesse de dormir, usaria as noites para criar mais'.



'Plastic Life' já foi exibida em revistas e jornais franceses, e em galerias em Paris e Geneva, incluindo a Bailly Contemporain e Charly Bailly, que hoje o representam.



Outros trabalhos de Bousserez podem ser vistos no Flickr do artista e no site da sua agência.



___________________________________________________________________
Retirado do site da BBC Brasil.

Como anunciar filmes no interior do NE


DE PARA
Uma Linda Mulher Uma Quenga Aprumada
O Poderoso Chefão O Coroné Arretado
O Exorcista Arreda, Capeta!
Os Sete Samurais Os Jagunço di Zóio Rasgado
Godzila Calangão
Perfume de Mulher Cherim de Cabocla
Tora, Tora, Tora! Ôxente, Ôxente, Ôxente!
Mamãe Faz Cem Anos Mainha Nun Morre Mais
Guerra nas Estrelas Arranca-Rabo no Céu
Um Peixe Chamado Wanda Um Lambari Cum Nome di Muié
A Noviça Rebelde A Beata Increnquêra
O Corcunda de Notre Dame O Monstrim da Igreja Grandi
O Fim dos Dias Nóis Tâmo é Lascado
Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita. Um Cabra Pai D'égua di Quem Ninguém Discunfia
Os Filhos do Silêncio Os Mininu du Mudim
A Pantera Cor-de-Rosa O leão Viado

[Por E-mail]

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Foi um bom DIA

http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/06/dia-internacional-da-animacao1.jpg

Ontem comemorei com outros 29 países o Dia Internacional da Animação. No DIA foi realizada a maior exibição simultânea do gênero, com mostra de produções nacionais e internacionais.

A mostra é organizada desde 2002 pela Associação Internacional do Filme de Animação (ASIFA). No Brasil a mostra do DIA, é realizada a 6 anos e encabeçada pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA).

Aqui em Natal, a Universidade Potiguar (UnP) foi quem acolheu a mostra por intermédio do Núcleo de Cinema e Vídeo. A mostra teve início pontualmente as 19:30 com exibição de produções nacionais, seguida da mostra internacional, que contou com produções coreanas, portuguesas, australianas, russas e etc.

Na mostra nacional, destaco o excelente trabalho realizado no “Dossiê Rê Bordosa” de César Cabral, que retrata a morte da quarentona, alcoólatra e ninfomaníaca, obra prima de Angeli, sensação da cultura pop underground (?) nas décadas de 80/90, acompanhadas do Bob Cuspe e outros mais.

Além do “Dossiê Rê Bordosa”, outra produção nacional muito boa, foi “O Jumento Santo e a cidade que acabou antes de começar” de William Paiva, que mistura diversas histórias bíblicas de forma criativa e nordestinizada, ressaltando a cultura popular e o humor tipicamente sertanejo.

O Anão Que Virou Gigante” de Marão, conseguiu arrancar inúmeras risadas da platéia, com seu roteiro rápido e narração - digamos que - natural.

Na mostra internacional, destaco a hilariante produção australiana “Global Warming”. Claro que esta não foi a única produção que me chamou a atenção, mais confesso não ter conseguido gravar o nome, oras por falta de atenção, oras por não conhecer o idioma. Para não ser injusto com uma produção que eu gostei muito, mas que não saberei descrevê-la, nem muito menos poderei citar seu nome, deixarei este espaço dedicado a esta obra...
____________________________________________________________________.




_____________________________________________________________________

COMO SURGIU O EVENTO NO MUNDO:

Foi em 28 de outubro de 1892 (3 anos antes do cinematógrafo ser apresentado pelos irmãos Lumiere), que Emile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi à primeira exibição pública de imagens animadas (desenhos animados) do mundo.


Mais informações acesse: www.abca.org.br/dia/

terça-feira, 27 de outubro de 2009

De Josés e de Jesus

Na conversa – publicada no site Expresso e postada no Substantivo Plural – entre o teólogo José Tolentino e o escritor José Saramago, quem mais me convence da existência de Deus, é o segundo José. Li o diálogo acompanhado de algumas boas doses de gargalhadas. Afinal, Saramago com seus 87 anos ainda parece ter a natureza de um menino de 10, quando por puro vício de “menino buchudo”, no auge do debate acalorado – mas com uma cordialidade cavalheiresca – ele solta uma declaração para tirar o José Tolentino do sério. Quando o Tolentino tenta se explicar, Saramago solta um “-Estou na brincadeira, homem!”. No fim das contas, eu quase cheguei a conclusão de que um José era ateu, e o outro cristão.

_______________________________________________________________________________________

José Saramago "- Assim é. Dois homens de boa fé sempre se podem entender."

http://www.substantivoplural.com.br/wp-content/uploads/2009/10/sara.jpg


JTM - Mas podíamos tirar qualquer afirmação de um dos seus livros e colocá-la no livro dos paradoxos universais.

JS - Não me importaria nada. Mas ficaria muito desgostoso se incluíssem uma frase minha no livro dos disparates. A Igreja insiste em que há que fazer uma leitura simbólica dos textos bíblicos. Os crentes e leitores da Bíblia estão instruídos, educados, treinados, manipulados para aceitar aquilo que...

JTM - Porque diz manipulados?

JS - Porque é assim. A palavra é essa. Quer outra palavra? Eu dou-lha.

JTM - É muito importante perceber que os cristãos são criados por liberdade, por amor à liberdade.

JS - À liberdade? Mas o que é que a história da Igreja, e do catolicismo em particular, tem que ver com a liberdade?

JTM - Tem tudo a ver com a liberdade.

JS - Ai sim? Curioso!

JTM - Foi para a liberdade que Cristo nos libertou, afirmou um homem como Paulo de Tarso.

JS - Deixe Cristo em paz!

Leia mais

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sinapse... NO AR!




Como de costume, os inquietos, criativos, e competentes jovens do curso de Comunicação Social (Jornalismo, Radio & Tv e Publicidade) da UFRN, estão produzindo durante a XV Cientec, o programa SINAPSE, transmitindo informação e conhecimento de uma forma jovem e inteligente.




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Cartas de Azé


Afranio era um amigo amável, bebia bem, batia mal, bancava o babaca, mas era bacana. Carla sempre com cara de cansada, confessava se fazer de cega. Dormia pouco, dopava-se de drogas. Deitava.... dormia. Ele estava errado em querer entendê-la, ela era esperta, não se enganava à toa, fazia o que queria, da forma que bem entendia, filmava-o de relance, fingindo saber de nada. Fazia pouco. Garganta coçava, gritava, gemia.

Hipócrita! Insensível, incapaz de ignorar a irrelevância depositada em berços de ira. Jamais jantaria com ela, janela aberta, jeito faceiro, mas... jamais jantaria com ela. Lançava olhares, levava rosas, lambia os lábios. Lamentava as luzes ainda estarem ligadas. Meia noite, meia luz, musica melosa, meiga, mole. Nada naquela noite faria nascer um amor, um namoro, um nada.

Olhos se desencontravam, obrigavam-se a não se olharem. Parecia mesmo que ele partiria para sempre, sem jamais se perder nela. Queira eu estar errado, tanto quanto ela não queria. Riscou a rua, num rumo certo. Sabia o que sentia. Sofreria? Sentiria seus últimos suspiros sumirem? Seduzido tentou tatea-la, traduzindo o que trazia no peito. Uniu-se a ela em uma única visão de virtudes, valores e vergonhas. Vestida com um xale segurava uma xícara... de chá? Ela não é uma zabaneira para ser zombada assim. Ame-a, apenas retorne ao início e... ame-a.