quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

a igreja, você e Jesus

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Num país chamado Tradição existia muitas pessoas debaixo daquele Reino, aquelas pessoas não sabiam como que era o mundo além daquilo que eles conheciam, na Tradição era comum todos terem a mesma opinião sobre quase todos os assuntos, e todos seguiam os conselhos dos Três Reis que comandavam a Tradição.

Algumas pessoas queriam experimentar coisas novas. Outras não, elas gostavam do povo de Tradição daquela maneira. Os que queriam coisas novas começaram a procurar em outros povoados, pessoas com outros pensamentos. Maria era uma das que queria encontrar uma maneira de ser ela mesma, porque ela achava que no país Tradição ela fingia para poder se enquadrar com seus amigos, passado alguns dias Maria encontra um pequeno país chamado Revolução. Esse pequeno país era onde todos tinham uma autenticidade no olhar e todos tinham pensamentos diversos sobre todos os assuntos possíveis. Maria ficou encantada, voltou pra Tradição e conclamou que seus amigos viessem conhecer Revolução. Revolução não tinha Reino, era liderada por uma democracia onde você escolhe o que é certo é o que é errado. Quando os amigos de Maria viram isso eles ficaram encantados. Charley era um grande amigo de Maria, ele foi um dos que amou aquele país. Charley era um jovem que acreditava em Deus, e na Tradição e em Revolução Deus era Deus, só que em Tradição ele não podia fazer milhares de coisas porque Deus não se agradava assim dizia os Três Reis, quando ele viu aqueles jovens de Revolução fazendo coisas que ele queria muito fazer e Deus não condenava aquilo, ele tomou sua primeira decisão, que ira abandonar a Tradição e mudaria pra Revolução naquele instante. Para comemorar Charley chamou todos seus amigos para conhecer os novos amigos daquele país e foram para um Pub, lá eles conheceram o Reverendo Smile que propôs um brinde a decisão de Charley. Drink vai Drink vem e o que não podia na Tradição agora na Revolução podia e Deus não podia falar que ele estava errado porque “tudo que ele fez, ele fez no nome de Deus”. Charley começou a sair para beber todas as semanas, e geralmente todas as semanas Charley perdia um amigo por causa disso, uns dizem que se esses amigos se foram eles nunca foram amigos, mas Charley perdeu muitos, a grande culpa disso foi porque quando bebia Charley perdia o equilíbrio do que era certo e do que era errado e começava a fazer o errado pois ele ainda não tinha maturidade para estar ali naquele pequeno país chamado Revolução, aliais ele achava que beber era a grande sacada daquele pais, que ele tinha sido liberto da Tradição e agora ele poderia fazer tudo, sem mascaras. Charley perdeu seu equilíbrio e sua fé no seu Deus.

Os dias se passaram e Sony que era um dos amigos que Maria tinha levado para a Revolução começou a se questionar seus sua vida. Se na Tradição ele não podia ir a certos lugares na Revolução ele podia dormir fora de casa todos os dias. Num desses lugares ele conheceu uma turminha que não vivia nem entendia o conceito e a fé dele em Deus, mas Sony gostava tanto da companhia deles que ele deixou seu Deus em segundo plano e começou a dar razão às vozes do seu coração. Acho que ele não guardou seu coração e descobriu que sair com meninos era normal na Revolução, ele se deixou apaixonar por um grande amigo dele e os dois tiveram um amor de verão, no país Revolução tudo era permitido, mas nem tudo era licito, esse era o lema. Sony caiu em profunda pensar quando ele descobriu que ele foi para um caminho onde poucos conseguem voltar sem nenhuma conseqüência, mas ele quis isso, ele sabia quando ele andava na linha do equilíbrio, sabe aquela linha que esta no centro da sua consciência?

Julia e Felipe são dois namorados que em Tradição não podia nem pegar na mão, mas em Revolução você era dono do seu nariz você não teria que prestar contas a ninguém. Eles começaram a se amar nas noites estreladas, sem nenhum vinculo, sem nenhuma aliança, sem nenhum sinal depois dessas noites algumas estrelas caíram e o amor que os dois antes tinham se esfriou e Julia terminou com Felipe. Ele de fato amava Julia, mas não demorou dias para que ele conhecesse Maria e os dois juraram juras eternas em poucas horas de convívio. Juras, estrelas e aquele senso que Eles tinham em Tradição do certo e do errado foram esquecidos em Revolução, eles perderam aquela vontade de conversar com Deus e preferiram apenas conversar com outras pessoas.

Tradição não era um país ruim, não, era um país bom onde às pessoas eram ensinadas a manter uma maturidade de vida e ter experiências para levar a vida nos momentos de dificuldade. Alguns dizem que Tradição era um tanto quadrada onde os Três Reis eram ditadores sem saber o que milhares de jovens estavam passando em seus dias com seus conflitos, por isso milhares de jovens estão saindo da Tradição e se perdendo sem equilíbrio nas ruas da Revolução. Revolução, revolução um pequeno país onde todos podem se libertar, Equilíbrio é uma moeda que poucos querem guardar. [ Jota Mossadihj ]



[Fonte: http://solomon1.com/a/?p=740#more-740 ]

4 comentários:

  1. Cara, conhecendo o pessoal do Solomon, sei que eles falam de uma Tradição saudável, não aquela doentia, pois é essa que afastam as pessoas e levam a Revoução "Malhação". Aqueles que foram ensinados numa Tradição como essa (saudável), dificilmente se perdem. Porém, aqueles que são ensinado numa Tradição "chicoteada", ficam emburrecidos e emburrados e vão para a revolução fácil, fácil.

    Mas como a falamos de Brasil, uma sociedade não muito exemplar quanto a educação, então não é de se espantar como Revolução cresce exponencialmente. E nossas igrejas contribuem muito para isso.

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  2. Tanto a Tradição quanto a Revolução são bons e saudáveis, o que estraga é o abuso e a obceção que tendemos a ter...tanto por uma, quanto pela outra.

    A Tradição, nos leva a firmar raizes, o que a fundamental para um crescimento. [vide: Reino Vegetal]

    A Revolução, faz poda a "árvore" para que haja um crescimento saudável, tirando galhos secos, folhas soltas e raízes fracas.

    Quando o foco fica somente na Tradição, corremos o risco de não crescermos como deveriamos, pois não a poda.

    E quando ficamos somente na Revolução, matamos a árvore de tanto tentar podá-la.

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  3. Ah, massa! Eu comentei baseado nas situações que ele apresentou. Mas bem pertinente seu cometário. A revolução deixa a árvore que nasce na tradição bem mais bonita.


    Ah, e paremos de falar em vegetais... Estou estressado com uns "vegetarianosinhos" que conhece... Eles defendendo os cachorrinhos e ratinhos, mas não sabem o que tá rolando no Sudão, por exemplo.

    ¬¬'

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