segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Vice e Versos (...démodés)

Parece tudo tão cliché
Se eu digo que te amo
Soa tão démodé
Queria ser
Seu trabalho
Seus livros
Sua cama

Daria todo o meu tempo vago
Só pra te ouvir dizer que me ama

Nesses versos de quinta
Escritos numa madrugada de sexta
Tento expressar o que sinto
Antes mesmo que eu enlouqueça

São reles versos e rimas
Pobres, pérfidos e sutís
Cabisbaixos, saem sem graça
Lamentando não serem virís

Ja não reino em sua mente
Não que isso me atormente
(ou deixe de atormentar)
Apenas não sou aquele valente
Que um dia quis tudo enfrentar

Sou infantil, imaturo, leviano
Constantemente fraco
(como qualquer ser-humano)

Nessa linhas desprezíveis
Abarrotada de clichés
Sinto como se estivece contigo
Mesmo que tudo isso
Seja mais que démodé


Marcos Alex



3 comentários:

  1. Que grande sacana é você, usar de estilo único para construir versos démodé! [aplausos]

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  2. versos únicos podem até parecêr, mas tudo não passa de mais uma sacada, um tanto quanto, cliché. [curvando-se para a frente, ao agradecer ao público, os aplausos]

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